3 de fevereiro de 2012

Lugar Comum

Durante muito tempo eu me senti completamente perdida. Como se nenhum lugar ou nada fosse bom o suficiente. Apaixonada? Sim, mas por algum motivo sempre achando que o que o não tinha era infinitamente melhor do que o que eu tinha. Como alguém assim consegue viver? Planos. Muitos planos. Pequenas listas com objetivos para o dia são montadas minuciosamente antes de eu me levantar da cama todas as manhas. É como reabilitação. Um dia após o outro. Neste caso, um minuto após o outro até chegar o fim do dia. O desafio é ver a horas passarem e resistir ao desejo de desistir de tudo, qualquer que seja o tudo do momento.
Por isso, confesso que fui pega de surpresa quando finalmente achei um lugar a qual eu realmente senti que pertencesse. Um lugar que apareceu assim, de repente, numa sexta qualquer de janeiro. Um lugar que me mostrou que não adianta fugir, só quando estou amando me sinto mais perto de mim mesma.
Foi nos seus braços que me encontrei, só pra me perder mais uma vez, longe deles. Mas não tem problema não, agora eu já sei pra onde voltar!

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